Dia 10/02/2011
O tão Esperado dia, o dia da Partida.
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Chegamos ao grande momento, o início.
Como foi difícil organizar tudo até aqui, porém muito
prazeroso.
Dias atrás, o Zeca foi levar o trailer a Auto Elétrica para
fazer os últimos ajustes na parte Elétrica e encontrou um amigo da cidade que
apresenta um programa na TV Local (TV Barretos), e na TV Record Regional.
Logo que ficou sabendo dessa nossa aventura, ficou muito
animado e quis gravar uma entrevista conosco.
Assim, hoje, além de todo corre-corre por não termos deixado
nada arrumado no trailer, tivemos que gravar a entrevista as 10h da manhã.
Foi uma verdadeira loucura, o Ovídio e o câmera men chegaram
e eu estava desarrumada, suada, sem a mínima condição. Então eu e o Zeca
fizemos uma força tarefa para dar conta de tudo e ainda estarmos bonitos na
filmagem.
A entrevista foi gravada na sala da nossa casa, e confesso
que no inicio me senti muito pouco a vontade. Essa historia de falar olhando
pra câmera realmente inibe bastante. Já o Zeca, parecia que estava em casa. Todo desinibido
pra falar.
Eu tremia mais que vara verde, tentava sorrir o tempo todo
para parecer tranquila porém, só pensava em não cometer gafes.
Mas sabe que depois que a gente fala umas frases já fica bem
mais fácil !?! No final da entrevista estávamos bem empolgados.
Depois que terminou a entrevista, quiseram gravar nossa
saída, com direito a tchauzinho e tudo.
Veja agora a entrevista que demos para a TV local e para a TV record Regional.
Isso foi no dia em que saímos de Guaira para nossa viagem, dia 10/02/2011.
Veja agora a entrevista que demos para a TV local e para a TV record Regional.
Isso foi no dia em que saímos de Guaira para nossa viagem, dia 10/02/2011.
Colocamos tudo depressa no trailer e na caminhonete e
saímos para começar a nos despedir dos nossos parentes.
Passamos na casa dos pais do Zeca, onde a mãe dele deu um
belíssimo e utilíssimo sermão. Mas é melhor nem comentar antes que sai briga.
Auahuah
Enfim, ela nos deu 4 adesivos para colar na caminhonete e no trailer para nos proteger contra assalto e acidente.
Senti que ela queria muito viajar conosco, pois estava numa
empolgação só. Quando a irmã do Zeca chegou, quis mostrar os detalhes todos do trailer Isso me contagiou.
Em seguida fomos começar a nos despedir da minha família.
Assim, fui a cabeleira da minha tia Claudia, e ela simplesmente saiu parecendo
um pavão empanado, com uma toalha na cabeça pra ver o trailer. Deveria ter
tirado uma foto.
Depois fomos a minha outra tia, tia Dora, e me despedi de
todo mundo lá, inclusive a Ione, nossa fiel escudeira que cuida da nossa casa e
do Bidu (nosso Chow Chow).
Nessa hora já era 12:30h, duas horas e meia de atraso da
nossa programação de saída. Mas, ainda assim, era inevitável passar na minha
Vovó em Barretos para dar o ultimo beijo de despedida. Mas mal sabíamos o que
nos aguardava.
Ao chegar em Barretos, mostrando o trailer pro meu irmão e
pra minha vó, vimos que um dos pneu do trailer estava furado.
Saímos imediatamente atrás de um borracheiro, mas
sinceramente, estava mais fácil contratar o presidente pra consertar o bendito
do pneu, do que um borracheiro disposto a ajudar.
Depois de mais de uma hora de incansável busca, encontramos
uma alma bondosa, com cara de mal, disposto a nos socorrer.
Levamos o rapaz (não me pergunte o nome, pois não perguntei)
e ele além de consertar nosso pneu, nos ajudou a comprar um macaco hidráulico, para
uma possível segunda vez.
Confesso que fiquei meio brava do Zeca ter gastado R$ 130,00
em algo que julguei totalmente desnecessário, mas, mal sabia eu o que
aconteceria 40 Km
depois... auhauhau
Pois acreditem se quiser, o indecente do pneu consertado
furou de novo, na rodovia.
Se na cidade já era difícil encontrar uma alma bondosa,
imagina na rodovia !!!
Porém, foi bem divertido. Eu ria e o Zeca só xingava.
Uahauhau
Olhem as fotos. O Zeca de camiseta branca, barba feita,
deitado no mato, ameaçando chuva, e pra piorar, o nosso belíssimo macaco
hidráulico não alcançava o chassi do trailler.
Dei todas as minhas opiniões femininas (que não valeram de
nada e ainda por cima piorou, já que estragou uma sapata de nivelamento do
trailler). O Trailler, sem uma roda, pois já havíamos tirado o furado, estava
tombado, pronto para cair e esmagar o Zeca deitado no chão tentando
consertá-lo. Resolvi, então, procurar pedaços de madeira no mato, rezar pra
alguém parar para ajudar. E, após exaustivas tentativas frustradas, liguei para
o 190.
Fiquei meio sem jeito de ligar num telefone de emergência,
mas, vendo o céu escurecer, percebi que ou ligava, ou teria realmente uma
emergência pra ligar.
O estomago estava doendo de fome. Por conta da correria, no
trailler só tinha sardinha enlatada e eu me recusei piamente a sentar na beira
da rodovia pra abrir uma lata de sardinha pra matar a fome. Imagine essa cena
deplorável. Observem as fotos e tentem imaginar...
No 190, me passaram o 0800 do DER (guardem, pois é muito
útil nestes casos: 0800-0555510), na qual o atendente pegou os nossos dados e
mandou socorro, porém nos alertou da demora de até 40 minutos.
Nesse ínterim, meu habilidoso companheiro, teve a brilhante ideia de usar além da cabeça, o macaco que fica na caminhonete. Ele havia
esquecido que existia outro lá !!!!
Depois dessa descoberta (jamais imaginei que isso vinha de
fábrica), resolvemos nosso problema em 10 minutos.
Acreditem se quiser. Assim que consertamos, o rapaz do DER,
chamado Osmar nos ligou dizendo que não conseguia nos localizar na rodovia.
Agradeci a atenção, porém queríamos mais era seguir viagem.
Paramos no posto mais próximo, consertamos o pneu furado, e
decidimos usar o estepe como pneu principal e deixar o pneu novo (agora consertado),
de reserva.
O posto se chama Monte Carlo.Tomamos banho nele, que por
sinal é bem limpo, ligamos esse gerador que é mais barulhento que o motor de um
caminhão (porém nos salvou a vida. Sem ele estaríamos no escuro total),
jantamos caro toda vida, compramos um CD do Guia 4 Rodas com roteiros de alguns
países da América do Sul (o que nos será muito útil) e viemos escrever o nosso
primeiro dia de diário de bordo.
Conclusão: deveríamos estar a 600 Km daqui, e estamos a
apenas 150 Km da origem. Aff! Mas aventura é aventura, né?
Beijos pessoal! Até amanhã. Fiquem com Deus!
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