terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Dia 10/02 - Entrevista/TV Barretos, Guaira/SP, Barretos/SP, S.J.Rio Preto/SP


Dia 10/02/2011
O tão Esperado dia, o dia da Partida.


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Chegamos ao grande momento, o início.
Como foi difícil organizar tudo até aqui, porém muito prazeroso.
Dias atrás, o Zeca foi levar o trailer a Auto Elétrica para fazer os últimos ajustes na parte Elétrica e encontrou um amigo da cidade que apresenta um programa na TV Local (TV Barretos), e na TV Record Regional.
Logo que ficou sabendo dessa nossa aventura, ficou muito animado e quis gravar uma entrevista conosco.
Assim, hoje, além de todo corre-corre por não termos deixado nada arrumado no trailer, tivemos que gravar a entrevista as 10h da manhã.
Foi uma verdadeira loucura, o Ovídio e o câmera men chegaram e eu estava desarrumada, suada, sem a mínima condição. Então eu e o Zeca fizemos uma força tarefa para dar conta de tudo e ainda estarmos bonitos na filmagem.
A entrevista foi gravada na sala da nossa casa, e confesso que no inicio me senti muito pouco a vontade. Essa historia de falar olhando pra câmera realmente inibe bastante. Já o Zeca, parecia que estava em casa. Todo desinibido pra falar.
Eu tremia mais que vara verde, tentava sorrir o tempo todo para parecer tranquila  porém, só pensava em não cometer gafes.
Mas sabe que depois que a gente fala umas frases já fica bem mais fácil !?! No final da entrevista estávamos bem empolgados.
Depois que terminou a entrevista, quiseram gravar nossa saída, com direito a tchauzinho e tudo.

Veja agora a entrevista que demos para a TV local e para a TV record Regional.
Isso foi no dia em que saímos de Guaira para nossa viagem, dia 10/02/2011.



Colocamos tudo depressa no trailer e na caminhonete e saímos para começar a nos despedir dos nossos parentes.
Passamos na casa dos pais do Zeca, onde a mãe dele deu um belíssimo e utilíssimo sermão. Mas é melhor nem comentar antes que sai briga. Auahuah
Enfim, ela nos deu 4 adesivos para colar na caminhonete e no trailer para nos proteger contra assalto e acidente.
Senti que ela queria muito viajar conosco, pois estava numa empolgação só. Quando a irmã do Zeca chegou, quis mostrar os detalhes todos do trailer  Isso me contagiou.
Em seguida fomos começar a nos despedir da minha família. Assim, fui a cabeleira da minha tia Claudia, e ela simplesmente saiu parecendo um pavão empanado, com uma toalha na cabeça pra ver o trailer. Deveria ter tirado uma foto.
Depois fomos a minha outra tia, tia Dora, e me despedi de todo mundo lá, inclusive a Ione, nossa fiel escudeira que cuida da nossa casa e do Bidu (nosso Chow Chow).
Nessa hora já era 12:30h, duas horas e meia de atraso da nossa programação de saída. Mas, ainda assim, era inevitável passar na minha Vovó em Barretos para dar o ultimo beijo de despedida. Mas mal sabíamos o que nos aguardava.
Ao chegar em Barretos, mostrando o trailer pro meu irmão e pra minha vó, vimos que um dos pneu do trailer estava furado.
Saímos imediatamente atrás de um borracheiro, mas sinceramente, estava mais fácil contratar o presidente pra consertar o bendito do pneu, do que um borracheiro disposto a ajudar.
Depois de mais de uma hora de incansável busca, encontramos uma alma bondosa, com cara de mal, disposto a nos socorrer.
Levamos o rapaz (não me pergunte o nome, pois não perguntei) e ele além de consertar nosso pneu, nos ajudou a comprar um macaco hidráulico, para uma possível segunda vez.
Confesso que fiquei meio brava do Zeca ter gastado R$ 130,00 em algo que julguei totalmente desnecessário, mas, mal sabia eu o que aconteceria 40 Km depois... auhauhau
Pois acreditem se quiser, o indecente do pneu consertado furou de novo, na rodovia.
Se na cidade já era difícil encontrar uma alma bondosa, imagina na rodovia !!!
Porém, foi bem divertido. Eu ria e o Zeca só xingava. Uahauhau
Olhem as fotos. O Zeca de camiseta branca, barba feita, deitado no mato, ameaçando chuva, e pra piorar, o nosso belíssimo macaco hidráulico não alcançava o chassi do trailler.
Dei todas as minhas opiniões femininas (que não valeram de nada e ainda por cima piorou, já que estragou uma sapata de nivelamento do trailler). O Trailler, sem uma roda, pois já havíamos tirado o furado, estava tombado, pronto para cair e esmagar o Zeca deitado no chão tentando consertá-lo. Resolvi, então, procurar pedaços de madeira no mato, rezar pra alguém parar para ajudar. E, após exaustivas tentativas frustradas, liguei para o 190.
Fiquei meio sem jeito de ligar num telefone de emergência, mas, vendo o céu escurecer, percebi que ou ligava, ou teria realmente uma emergência pra ligar.
O estomago estava doendo de fome. Por conta da correria, no trailler só tinha sardinha enlatada e eu me recusei piamente a sentar na beira da rodovia pra abrir uma lata de sardinha pra matar a fome. Imagine essa cena deplorável. Observem as fotos e tentem imaginar...
No 190, me passaram o 0800 do DER (guardem, pois é muito útil nestes casos: 0800-0555510), na qual o atendente pegou os nossos dados e mandou socorro, porém nos alertou da demora de até 40 minutos.
Nesse ínterim, meu habilidoso companheiro, teve a brilhante ideia de usar além da cabeça, o macaco que fica na caminhonete. Ele havia esquecido que existia outro lá !!!!
Depois dessa descoberta (jamais imaginei que isso vinha de fábrica), resolvemos nosso problema em 10 minutos.
Acreditem se quiser. Assim que consertamos, o rapaz do DER, chamado Osmar nos ligou dizendo que não conseguia nos localizar na rodovia.
Agradeci a atenção, porém queríamos mais era seguir viagem.
Paramos no posto mais próximo, consertamos o pneu furado, e decidimos usar o estepe como pneu principal e deixar o pneu novo (agora consertado), de reserva.
O posto se chama Monte Carlo.Tomamos banho nele, que por sinal é bem limpo, ligamos esse gerador que é mais barulhento que o motor de um caminhão (porém nos salvou a vida. Sem ele estaríamos no escuro total), jantamos caro toda vida, compramos um CD do Guia 4 Rodas com roteiros de alguns países da América do Sul (o que nos será muito útil) e viemos escrever o nosso primeiro dia de diário de bordo.
Conclusão: deveríamos estar a 600 Km daqui, e estamos a apenas 150 Km da origem. Aff! Mas aventura é aventura, né?

Beijos pessoal! Até amanhã. Fiquem com Deus!

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