A AVENTURA CONTINUA.
PRIMEIRA SEMANA EM SANTA CRUZ DE LA SIERRA.
vidadecaramujo@gmail.com
Sigam, opinem, comentem.
Então galera conforme prometido e agora cumprido, estou de volta.
Voltando um pouco no tempo, vou mostrar alguns bolivianos mascando coca, e como o exercito boliviano recebe seus visitantes.
É ASSIM QUE SOMOS RECEBIDOS NA
BOLÍVIA.
NÃO PODIA HAVER RECEPÇÃO MELHOR.
A FOLHA DE COCA É VENDIDA EM QUALQUER
LUGAR POR UM PREÇO IRRISÓRIO,
SOMENTE PARA NÃO DIZER QUE É COBRADA
AFINAL FAZ PARTE DA CULTURA DELES.
OLHA A BOCA DO CIDADÃO COMO FICA.
EXERCITO CUIDANDO DA COCA DA POBRE
SENHORA.
OLHA A BOLA DE TÊNIS NA BOCHECHA.
HUMMMM, QUE DELICIA, RSRS.
VAI NA FÉ IRMÃO...
COROA DE COCA...
APOLOGIA.
SENÁRIO MARAVILHOSO.???
OLHA QUE M...
NADA A DECLARAR
OPS, PARECE QUE EU CONHEÇO
ESSE CAMARADA...
NÃO FOI A TURMA DELE QUE AJUDOU
A QUEBRAR O BRASIL???
JUREI QUE FOSSE...
DEVO ESTAR ENGANADO,
E O COLAR É DE MIÇANGAS...
QUANDO INICIAMOS A VIAGEM,
FIZEMOS UM COMPROMISSO DE ENVIAR
FOTOS E INFORMAÇÕES DOS LOCAIS
ONDE ESTÁVAMOS PARA UM JORNAL
LOCAL.
PORÉM, NÃO SEI PORQUE MOTIVO A PESSOA,
(DA QUAL NÃO VOU CITAR O NOME),
DE UMA HORA PARA OUTRA SE DESINTERESSOU
E PAROU DE RESPONDER AOS MEUS EMAILS.
QUANDO VOLTAMOS DA VIAGEM, TENTEI
AVERIGUAR OQUE HAVIA ACONTECIDO
E SIMPLESMENTE NÃO OBTIVE RESPOSTA,
E ESSA PESSOA, (UM REPÓRTER),
TENTOU NOS IGNORAR POR ALGUNS DIAS
OU SEMANAS, NÃO ME RECORDO BEM.
ISSO ME FEZ UM MAL QUE VOCÊS NEM
IMAGINAM.
ATE HOJE EU VOU AO PSICANALISTA
TRÊS VEZES POR SEMANA E FAÇO
TERAPIA OCUPACIONAL,
POR CONTA DESSE TRISTE EPISODIO
QUE ABALOU AS MINHAS MAIS PROFUNDAS
ESTRUTURAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS.
SR. "PSEUDO REPÓRTER", SAIBA QUE
VOU PASSAR A ENVIAR A CONTA DO
MEU PSICANALISTA PARA O SENHOR
A PARTIR DE HOJE.
(SNIFF, ACABOU COMIGO...)
NA FOTO ACIMA A PRIMEIRA E ÚNICA
REPORTAGEM POSTADA NO JORNAL
PELO SR. REPÓRTER.
Já instalados no hotel e com a caminhonete devidamente acomodada, (nem tão devidamente). dormimos uma noite mais ou menos tranquila de sono no Hotel Victoria.
No dia seguinte um dos funcionários da embaixada iria nos levar ao tal funileiro de confiança, (taller de funilaria). Oficina de funilaria. Eu disse "iria" porque o tal funileiro estava com muito serviço e nos mandou para outro.
Muito bem chegamos nesse outro funileiro e, lembrem-se que fazia apenas um dia em que estávamos em Santa Cruz, eu me deparei com uma oficina enorme com aproximadamente uns 50 carros, (bem contados) e todos novos, eu nunca tinha visto aquilo na minha vida. Todos carros enormes, novos, que aqui no Brasil custariam bem além de 30, 80 mil cada, e todos amassados.
Perguntamos, ou melhor nosso anfitrião perguntou pelo dono da oficina ou por qualquer pessoa que respondesse por ele.
Encontramos o dono do taller no meio daqueles carros todos, (ainda tenho um cartão dele em algum lugar e quando encontrar eu posto juntamente com o nome do "meliante"), mostramos a ele a minha caminhonete para que ele avaliasse o prejuízo e quanto iria me custar o conserto.
Depois de uma boa olhada e de ter chamado um funcionário, trocaram algumas palavras e nos chamaram para a oficina (escritório).
Sentamos e vamos às contas.
Depois de demorados 45 minutos e de ter torrado a calculadora ele me passou o assustador preço R$2.000,00.
Prestem atenção, eu bati em uma vaca ha mais ou menos 80, 90, km/h (pobre animal) acabei com a frente da minha caminhonete, S10 cabine dupla, do ano, tinha que trocar duas portas, um para-lamas, o capô, a grade dianteira, para-choques dianteiro, mais algumas coisas e eu não tinha seguro.
E o general da banda estava me cobrando R$2.000,00 pelo conserto.
Não era possível, mesmo com a diferença cambial, não poderia ficar naquele preço, e ele queria metade adiantado.
Foi então que perguntei:
Onde fica a concessionaria Chevrolet mais próxima?
Resposta:
Corumbá.
De novo, quem mandou eu perguntar???
E indaguei novamente:
Mas como vocês vão trazer essas peças de la e ainda por esse preço?
Resposta:
Não vamos trocar nada, nos vamos consertar tudo.
De novo, quem mandou eu perguntar???
Eu retruquei e disse, mas esse capô, o para lamas, a porta dianteira, a grade e mais algumas peças não tem concerto...
Ele insistiu que consertaria tudo e "não se vê nada, não se vê nada", ou seja, no "dialeto" dele, ficaria tão perfeito que ninguém iria perceber que na caminhonete havia sido batida.
O danado me convenceu??
Convenceu.
E mais, ainda me convenceu a pagar metade adiantado.
Acho que me empolguei tanto por ver todos aqueles carros novos para serem consertados que acreditei que ficaria realmente bom o serviço.
Já com a alma um pouco mais aliviada, pois a caminhonete estava sendo consertada, (claro que eu sabia que o serviço não ficaria bom), fomos para o hotel pois tínhamos muita coisa para fazer, o trailer estava guardado, mas tinha alguns perecíveis na geladeira, tínhamos que arrumar tudo, pegar as roupas sujas, enfim, afazeres domésticos, rsrs.
Voltamos de carona com o pessoal da embaixada mas não daria para fazer muita coisa, pois perdemos muito tempo procurando o "taller de funilaria", então resolvemos pegar apenas os perecíveis e deixar o restante para o dia seguinte.
Como iriamos obrigatoriamente ter que ficar em Santa Cruz por uma semana ou talvez duas, tínhamos tempo para arrumar a casa depois.
Na foto acima, o trailer logo apos a batida,
essa parte mais escura co barro, so descobrimos
dpois que havia um furo causado pelo choque com
o animal.
O furo atravessou a lata do trailer.
Na foto acima, o furo tampado com fitas adesivas
pois deixamos para efetuar o reparo no Brasil.
No trailer, pegamos apenas os perecíveis e algumas roupas e mais algumas coisas que pensávamos que iriamos usar e fomos para o hotel, pois o dia já estava no fim.
Deixamos para o dia seguinte arrumar a bagunça do trailer.
Fomos para o quarto do hotel, procuramos alguma coisa para comer e fomos dormir.
Não sabíamos oque nos esperava nos dias subsequentes.
No hotel, conhecemos um garimpeiro do Suriname que tinha garimpo na Bolívia e no Amazonas.
Um surinamês que se chama "Rafael". Você conhece algum surinamês de aproximadamente 45 anos de idade que se chama Rafael??? A historia desse cara conosco vai render umas duas postagens.
O Rafael fazia academia todas as manhãs e era muito musculoso e parecia o Mike Tyson
Conhecemos uma francesa que tinha um marido que morava em São Paulo, e ate hoje eu fico pensando...Oque ela estaria fazendo na Bolívia morando naquele hotel ao lado da embaixada brasileira? Hahahahaha, que pergunta...
Galera, por hoje é só, prometo que não me demoro para a próxima postagem.ainda tem uns 40 dias de viagem para postar.